O pano de fundo dessa história era o povo de
Israel exilado na Babilônia. Quanta tristeza, frustração, desespero e lamento. O
povo de Deus que havia tido tantas outras vitórias na sua história, agora sendo
escravo. O livro onde tem esse registro chama-se Lamentações do profeta
Jeremias. O profeta chama Jerusalém de viúva, princesa entre as províncias,
porém sujeita a trabalhos forçados. Era a antítese da salvação do povo de
Israel outrora no Egito. O povo gemendo e à procura de pão, vendendo o que tinha
para comprar alimento. Chegou a haver canibalismo entre as famílias judaicas. Coisa
terrível.
Apesar disso tudo, Jeremias sabia que o Senhor
ainda era um Deus de misericórdia e fidelidade. Asafe havia dito: “Tu és o Deus que operas maravilhas”! Nesse
contexto aparentemente sem solução, Jeremias escreve: “quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Que palavras
sábias, animadoras, apesar de todo o desconforto.
Hoje, nas suas horas difíceis, o que tem vindo
à sua memória? Mais desespero, que o país não tem solução, que a crise não passará,
que o desemprego não dá trégua? Muitas vezes são essas palavras que tiram o seu
sono. Mas há esperança para você, como houve para o povo exilado na Babilônia.
Precisamos trazer à memória o que pode nos dar esperança. Esperança de melhores
dias, de emprego, saúde, moral, ética, em reatar os relacionamentos, conforto
para os que sofrem ou que choram.
Onde
está depositada a sua esperança? Pense nisso!!!
Carlos Alfredo 28-8-17
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